segunda-feira, 4 de junho de 2012


Estava tão serena. Estava a ler uma futilidade qualquer na praia, quando o meu telefone tocou. Era uma mensagem do meu almor. A minha alma, por minutos, ficou vazia. Fui ao mar sozinha e chorei. Ele seguiu o destino - o seu destino, aquele que ele há tantos anos esperava. Foi, partiu. Nada mudou. Mas mudou muita coisa - dentro de mim. Que talvez só eu entenda, porque sei, que só eu entendo o almor. Só eu sou capaz de sentir isto, este sentimento ao qual até tive que dar um nome por ser tão indescrítivel. O meu almor partiu, partiu para outro continente. E a minha alma partiu, partiu mas ficou aqui.

Li isto na Rita e revi-me tanto nisto...
Há duas semanas que o meu mundo parou assim, um telefonema teu que mudou tudo. A diferença é que eu não fui ao mar, enfiei a cabeça entre milhares de livros e chorei, como há muito tempo não chorava por ninguém e como tu não merecias também. Talvez a Rita tenha descoberto para ela o que serve também para mim e tu sejas mesmo só Almor como ela definiu, mas eu era bem mais feliz quando te tinha perto, mesmo sem te ter.

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